ARBITRAGEM CEARENSE GANHA MAIS VISIBILIDADE NO CENÁRIO NACIONAL

Por Thays Vitória

(Foto Reprodução/Lucas Moraes)

O bom momento em que vive o futebol cearense com dois clubes na Série A do Brasileiro também chegou à arbitragem. Até 2019, o número de árbitros e de assistentes da FCF, que pertencia ao quadro da CBF, era de 20. A FCF conquistou mais três vagas nacionalmente. Uma para árbitro e duas para assistentes. Os planos são: após a pandemia, a FCF contará agora com 8 árbitros, 2 árbitras, 11 assistentes e mais 2 assistentes femininas, no quadro da CBF.

Com a conquista de uma nova vaga para árbitro e duas para assistentes, a arbitragem cearense agora possui 23 integrantes no quadro da CBF. Deste total, seis deles vão usar pela primeira vez o escudo da Confederação Brasileira de Futebol.

A estreia dos novatos vai acontecer assim que o futebol brasileiro retornar, o esporte está paralisado devido à pandemia de covid-19. A arbitragem cearense continuou o ensino através de aulas remotas. Foi a maneira encontrada para a futura arbitragem não perder conteúdo. Isso não se sobressai apenas na teoria, e sim na prática, os exercícios físicos são presentes na rotina dos árbitros, pois a preparação física é necessária para arbitrar.

Em entrevista exclusiva para O Cotidiano, César Magalhães árbitro e presidente do sindicato dos árbitros de futebol do Ceará, diz: “A arbitragem Cearense está em plena fase crescimento, assim como os clubes Cearenses. Nos últimos anos a estrutura da arbitragem do estado tem tido muitos investimentos pela federação Cearense de futebol.”

“Com o aumento do número de clubes nas competições nacionais, a arbitragem também conquistou mais vagas para os árbitros cearenses, nesse ano serão 23 profissionais, entre árbitros e assistentes, com o escudo da CBF. Então vejo que é questão de tempo, pois formar grandes árbitros leva alguns anos. O trabalho está sendo feito com bastante qualidade e em breve teremos alguns árbitros atuando com mais frequência nos grandes jogos das competições nacionais.”

“Vejo como maior dificuldade, a grande concorrência. A grande maioria dos árbitros cearenses trabalham com frequência em jogos da série B, C e D, mas para trabalhar na série A, com bastante frequência, temos uma concorrência muito alta, pois são árbitros de muita capacidade, nível FIFA na maioria, EX FIFA e árbitros jovens com capacidade que vão surgindo temas suas oportunidades. O mais difícil é permanecer nesse grupo, manter uma regularidade em grandes jogos. Hoje existem várias avaliações de desempenho, analista no campo, analista no vídeo, para avaliar os árbitros nos jogos e não é fácil ter altos índices de desempenho.”

Também em entrevista para O cotidiano, o árbitro cearense da CBF, Alexandre Peixoto diz:

“Antes dessa parada pela pandemia estávamos indo muito bem, estávamos sendo escalados em todas as rodadas da copa de nordeste, e o melhor todos estavam fazendo grandes jogos, infelizmente teve essa parada, mas esperamos voltar da mesma maneira em que paramos.”

“Em relação ao cenário nacional, estamos ganhando oportunidades, e o melhor antes as oportunidades ficava entre poucos árbitros, agora com a nova comissão de arbitragem as oportunidades estão sendo dadas a todos, basta quem pegar essa oportunidade agarrar e não deixar passar, estamos trabalhando muito forte, se dedicando bastante para o mais breve possível termos árbitros apitando jogos da série A, isso acontecerá em breve”