CORONAVÍRUS E O FUTEBOL FEMININO DE CEARÁ E FORTALEZA
- O Cotidiano

- 22 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de abr. de 2020
Por Lucas Marques
Visando conquistar o acesso para a Série A1 do Campeonato Brasileiro Feminino, as equipes de Ceará e Fortaleza, que integram a Série A2, viram o sonho de disputar a elite do futebol feminino ser adiado devido à pandemia do coronavírus. Com isso, muitos questionamentos são feitos em torno do futebol feminino, tendo em vista o baixo investimento dado à categoria.
No último dia 7 de abril, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), disponibilizou para os clubes participantes da Série A2 um auxílio de R$ 50 mil, referente ao valor equivalente a duas vezes a folha salarial média das atletas. Para Ceará e Fortaleza, o auxílio servirá para a manutenção dos salários das atletas.
Para o diretor de futebol feminino do Fortaleza, Gildo Ferreira, a disputa da Série A2 é uma grande incógnita, haja vista os rumos que a pandemia tomará, mas reforça que, neste momento, o importante é cuidar da saúde.
Orientadas pela comissão técnica tricolor, Elizete, Miriam e Tháfila, atletas do time feminino do Fortaleza, segue treinos diários em casa. De acordo com a preparadora física Raquel Ferreira, as atletas estão trabalhando sempre a mobilidade e mantendo o condicionamento físico para um possível retorno do campeonato.
O time feminino do Fortaleza teve sua temporada interrompida antes mesmo do início da Série A2, já o Ceará, chegou a disputar a primeira partida da competição, vencendo o Oratório/AP por 5 a 0. Para Rodrigo Rocha, coordenador do futebol feminino do alvinegro, a pandemia pegou todos de surpresa, mas que o Ceará está preparado para manter o projeto ativo após a pandemia.
Para manter o condicionamento físico, as Meninas do Vozão seguem uma cartilha de treinamentos do preparador físico, André Souto, e são acompanhadas diariamente nas atividades.
Assim como o Fortaleza, o Ceará também utilizará o valor dado pela CBF para a manutenção salarial das atletas. O Vovô reservou um orçamento para o ano do futebol feminino, porém, não previa a pandemia. Para Rodrigo Rocha, o orçamento dará maior tranquilidade ao clube para trabalhar.

(Foto Felipe Santos / cearasc.com)




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