BRASILEIRA CONTA SOBRE SUA VIVÊNCIA PÓS-QUARENTENA NA CHINA

Por Rebecca Barbosa

(Foto Arquivo Pessoal)

Jaqueline da Silva, uma brasileira que reside na cidade de Harbin, norte da China, postou um vídeo na ferramenta IGTV no Instagram no último dia 26, que repercutiu bastante no Brasil, falando sobre cuidados que precisam ter no país agora que os dias de isolamento social finalmente acabaram.

A China, primeiro país onde o coronavírus começou a se espalhar, também foi o primeiro a entrar de isolamento social, os chineses permaneceram em suas casas durante quase 3 meses até poderem saírem de regularmente, no entanto, o vírus trouxe consequências e os cuidados são extremamente necessários ao sair de casa, no vídeo de Jackie, como é chamada, em sua rede social @cadeajackie no Instagram podemos entender melhor.

A brasileira relata que desde o começo da propagação do vírus o uso de máscara era obrigatório para todas as pessoas e não só para os que apresentavam sintomas, método utilizado no Brasil no começo da pandemia. Jackie também tenta através de seus vídeos conscientizar os brasileiros que estão vivendo agora o que ela já viveu, e observando algumas das atitude de governantes e cidadãos brasileiros, ela afirma que as consequências para o Brasil podem ser maiores que as da China.

Através de seus vídeos, ela descreve como está o fim da quarentena na China: “As coisas estão indo muito devagar, pouco a pouco as pessoas estão voltando a ter os seus empregos”, ela também afirma que apesar do isolamento ter acabado na teoria, ela sente que as coisas não voltaram como antes, diz que nota uma diferença enorme no número de pessoas na rua, apesar dos números de casos terem abaixado bastante.

Jackie explica também algumas medidas tomadas por governantes chineses para evitar um novo surto do vírus, ela mostra cenas de shoppings vazios onde estabelecimentos foram fechados por não terem resistido à crise econômica sofrida devido a pandemia, a brasileira também afirma que existem restrições, os chineses só são permitidos a saírem de casa uma vez ao dia. Além disso, são monitorados constantemente através de um aplicativo chamado WeChat, que através de QR code em estabelecimentos controla o número de pessoas nas ruas.