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JORNALISTAS SÃO AGREDIDOS DURANTE MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA

  • Foto do escritor: O Cotidiano
    O Cotidiano
  • 7 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Por Érica Prado



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(Foto Divulgação)


No início da semana profissionais de imprensa foram agredidos enquanto faziam a cobertura do ato antidemocrático a favor do governo de Jair Bolsonaro, com o intuito de conseguir o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar. A manifestação aconteceu em frente ao palácio do planalto nesse domingo (3). Membros da equipe do jornal ‘O estado de São Paulo’ foram agredidos com chutes, empurrões, murros e rasteiras.

Ao todo, um fotógrafo, dois jornalistas e o motorista do jornal foram hostilizados e agredidos, verbal e fisicamente, O fotógrafo Dida Sampaio registrava imagens do presidente em frente à rampa do Palácio do Planalto, quando foi empurrado por manifestantes, que lhe atingiram com chutes e murros, logo em seguida eles deixaram o local para uma área segura e contaram com a ajuda da polícia militar. Além do "Estadão", houve agressão e ofensa a equipes da "Folha de S.Paulo", do jornal O Globo e do site "Poder360".

Os casos de agressões contra jornalistas não são raros, de acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas, foram 208 casos em 2019 contra 135 em 2018. Segundo o levantamento, o presidente Jair Bolsonaro foi responsável - sozinho - por 58,17% dos ataques. Em 2019 também tiveram dois assassinatos contra esses profissionais, os jornalistas Robson Giorno e Romário da Silva Barros, que atuavam em Maricá (RJ).


 
 
 

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