O COMÉRCIO EM MEIO A PANDEMIA E COM A CHEGADA DO DIA DAS MÃES
- O Cotidiano
- 7 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
Por Julia Meira

(Foto Divulgação)
Os feriados comemorativos giram a economia, já que todo mundo quer presentear alguém no Natal ou dar uma “lembrancinha” para as crianças no dia delas. Mas, com o isolamento social e o fechamento do comércio, quem depende disso busca reinventar, principalmente com o segundo feriado mais lucrativo se aproximando: o dia das mães.
Mesmo com o receio da crise financeira intensificada pela pandemia do coronavírus, eles apostam no e-commerce, ou comércio eletrônico, e contam com diferentes logísticas de entrega, como o envio por Correio ou terceirização dos serviços de delivery.
Esse tipo de comércio faturou R$2,2 bilhões na mesma data festiva em 2019 segundo pesquisa da Nielsen Media Research. Conversamos com Bárbara Abreu proprietária da loja física e virtual Star Chic localizada no município cearense de Maranguape e com Luciana Green proprietária da loja virtual Paulinha Mimos de Laços sobre as expectativas para as vendas por meio de e-commerce.
As duas comerciantes afirmaram que as vendas diminuíram devido à pandemia de covid-19. Luciana disse “Eu espero que as vendas melhorem, porém já sabendo que não será como nos anos anteriores.”
A recessão no PIB brasileiro está prevista para 3,76% conforme levantamento semanal no relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (04). Desse modo, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas recebeu uma demanda do Comércio para que estudassem a possibilidade de adiar o dia das mães para o segundo domingo de julho, porém, sem a chegada à um consenso e sem tempo, é pouco provável que isso ocorra.
A dona da loja Star Chic, Bárbara Abreu, falou sobre a mudança: “Eu discordo totalmente, sim seria uma boa para o comércio mais isso provará que o dia das mães é só presente, eu sou totalmente contra.”
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