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O FAZER E CONSUMIR JORNALISMO EM TEMPOS DE PANDEMIA

  • Foto do escritor: O Cotidiano
    O Cotidiano
  • 1 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Por Júlia Meira


(Foto Divulgação)



Os profissionais do Jornalismo têm sido alvos de agressões físicas e morais que foram alavancadas em 54% no ano passado (2019) de acordo com Relatório 2019 sobre Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Ao passo que em 2018 foram registradas 135 ocorrências, em 2019 o número disparou para 208.


Esses ataques e questionamentos se intensificaram virtualmente em meio ao isolamento social que o mundo enfrenta, já que repórteres vão às ruas cobrir fatos importantes à sociedade. Em contraponto, o trabalho jornalístico tem ganhado maior destaque, visto que a procura por informações verídicas se intensificou.


O professor e coordenador do curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) José Wagner Gondim, esclarece a necessidade da profissão em meio à pandemia: “Essencial, porque sendo uma profissão liberal é um dos pilares da Democracia. Quando entendemos Democracia como espaço para o debate amplo, plural e respeitoso envolvendo de forma equilibrada todos os atores e cenários, além do fato de que o Jornalismo tem um inimigo natural que é o autoritarismo.”


ESSENCIAL PORQUE SENDO UM PROFISSÁO LIBERAL , É UM DOS PILARES DA DEMOCRACIA QUANDO ENTENDEMOS DEMOCRACIA COMO ESPAÇO PARA O DEBATE AMPLO, PLURAL E RESPEITOSO ENVOLVENDO DE FORMA EQUILIBRADA TODOS OS ATORES E CENARIOS, ALEM DO FATO DE QUE O JORNALISMO TEM UM INIMIGO NATURAL QUE É O AUTORITARISMO …”


Esse conceito democrático que o professor cita diverge com o neologismo, presente nos dias atuais, da pós-verdade que busca modelar a opinião pública de acordo com apelos às crenças pessoais e às emoções. Desse modo a FENAJ publicou no dia 07 de abril, dia do Jornalista, nota oficial com o seguinte trecho:


“Iniciamos o ano de 2020 com um protagonismo do Jornalismo que nem deveria existir: a necessidade de reafirmar a defesa da profissão, de trabalhadores e trabalhadoras jornalistas e da razão de ser da nossa atividade profissional: a produção de notícias.


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