A saúde dos profissionais do Samu no enfrentamento da Covid-19

Por Rebecca Barbosa

(Fotografia: Gilberto Firmino)

No Brasil, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é responsável pelo transporte e primeiros socorros de possíveis infectados pelo novo coronavírus. Durante a pandemia, a rotina de trabalho desses profissionais foi reestruturada para priorizar o atendimento de pacientes com Covid-19.

Os profissionais da saúde que compõem o Samu enfrentaram riscos no começo da pandemia. A falta de conhecimento sobre o vírus contagioso e letal fez com que, por vezes, eles trabalhassem em situação de perigo. “No início, por se tratar do desconhecido, o serviço teve de ser feito com o que se tinha à disposição. Entretanto, hoje já se trabalha com roupas apropriadas, como macacões de material sintético, além de máscaras, viseiras, toucas e uma proteção plástica nos pés”, relata o socorrista José Barbosa .

Por atuar na linha de frente no combate ao coronavírus sem os equipamentos de proteção individual, o socorrista e colegas de equipe testaram positivo para o vírus. Com os diagnósticos, o número de profissionais teve de ser reduzido e isso afetou a eficácia do serviço.

“Por se tratar de uma doença nova, havia uma falta de experiência de todos. Houve algumas baixas por funcionários que ficaram doentes, ou tiveram contato com alguém doente, estes foram afastados temporariamente. No primeiro momento houve uma certa dificuldade na prática diária do serviço, porém logo foi normalizado”, explica José Barbosa. Após a recuperação, a equipe já voltou a trabalhar e espera salvar mais vidas.

Quando chamar o Samu:

O socorrista fala que para acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência basta apresentar a maioria dos sintomas da Covid-19, tais como tosse, febre, cansaço e falta de ar. “Seguindo essas instruções ajudamos no atendimento às pessoas que realmente precisam do serviço”, declara.